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Queria expor a alma do poeta,

Porém isto é impraticável,

É um local impenetrável,

Está envolta em densa coberta.

As inspirações nascem na alma

Sem que se possa pôr um olhar,

São momentos tristes na calma,

Às vezes, depois de longo chorar.

A poesia flui como doces rimas

E são aos ouvidos como enigmas

Das feridas de palavras ou de amor...

Quem pode entender esta razão,

Às vezes, escondida do coração

E que nasce sem ter qualquer cor?