Dragões
Monstros ocultos em carcaça humana
Donos de poderosa natureza
Ignorantes da própria grandeza
Tornam se escravos das coisas mundanas
Em ironia o predador torna se presa
Nas tirânicas engrenagens urbanas
Mas as correntes não impedem nenhuma chama
Estes demônios emergirão das profundezas
E neste céu de muitas opressões
Há de ecoar os rugidos dos dragões
E o intenso estrondo de suas asas
Ninguém deve viver curvado ao chão
Pois eu prefiro reduzir tudo em carvão
E em cinzas ver o céu ardendo em brasas