O PREGO.
 
Perfurando a parede o prego
Do martelo recebendo batidas
Fica quieto recebendo, cego,
Ao que em si penduram, erguidas!
 
É pelo sustento em que agrada
Fincado na parede sem peleja
Necessidade tanto almejada
Sendo que a parede a craveja.
 
Mas a inteligência é do homem
Em alí prender por necessidade
Por cabide o considera, tomem!
 
Lá deixado na poeira nem o usam,
Nem retiram, por ser utilidade.
Da tua serventia te abusam!
 
Barrinha 11 de janeiro de 2018
Aibs1953@gmail.com
 
 
 
 
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 11/01/2018
Código do texto: T6223283
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.