ESTAÇÕES DA VIDA...
Por ser tão livre, desprendida
Atrai-nos para sua queda
Não é orvalho, não é pedra
É folha verde ou ressequida...
Soltou-se à morte em plena vida
Depois da queda será terra
Adubo farto à primavera
No outono faz a despedida...
Seguindo a vida rumo a morte
Será de má ou boa sorte?
Mistério das transformações...
Assim, pra carne à vida linda
Um dia a tempo, chega e finda
Nas despendidas estações...
Autor: André Luiz Pinheiro
09/01/2018