E, DEMOROU...
E, demorou em muito, até que,
Por justo e único tal merecer,
Dono do meu nariz passei a ser,
Antes meu não era, eis o porque...
Me faziam cheirar odores pútridos,
Em reveses de porções úmidas,
E, juntamente, as porções secas,
Que as narinas repudiam, eca, eca...
Agora somente cheiro aromas
Que inebriam os ares respirados,
Cheiros bons de todo tipo de agrado,
Úmidos, secos, doces e salgados,
E melhores disso compro e pago,
Agora o nariz é meu e tudo me soma...