ÁRVORE

Erguias-te majestosa,

Teus ramos cheios de viço,

A beleza te ornava,

À tua sombra me deleitava.

Teu corpo vigoroso,

Muitos te rodeavam e abraçavam

Teu cantar, ao vento, era melodioso.

Encantavas aos que passavam.

O teu grito de dor,

Nos ares, ainda ecoa.

O silvo do vento, chamando por ti, soa.

A relva empalideceu quando te viu tombar

A mão que te feriu, sem dó,

Fez todo o campo chorar.