Confissão...
Amo e escrevo com faíscas, quais ao meu coração estão à gritar...
Refletidas nas horas que estou mergulhada, em um vasto oceano.
Das tristezas à me cutucar, em muitos segundos seguidos...
Se explodem brutalmente aos picos, de infinitas alegrias e tristezas.
Um medo vazio, tão oco, cruel e fantasioso, és apenas a metade...
De tudo tão somente breve na visão dos pólos opostos e irônicos.
Ao meu transpirar, me surgem os desejos d'alma e da carne...
A insana fome de conflitos mútuos, briga com a emoção e o autocontrole.
Sentimentos ou estragos do vento à twist, por solo seco e sem vida...
Estão sempre perdidos, nas confusas teóricas soluções da torta escolha.
D'entre às muitas entrelinhas do horizonte eu vejo sempre à me convidar...
Um sorriso pintado em vertical da diagonal, na horizontal e transversal.
Confuso como a cabeça humana, mas é tão somente o tal gostar...
Aquilo que eles obtém em todos os muitos, quais já não conhecem.
Somente uma ilusão, porque ela clama e não desiste da sua luta.
Tão intrínseca e valente, ela carrega uma pesada armadura.
Colocando uma espada na mão e um escudo adentrando o braço...
Ergue então, o seu nariz arrebitado e atravessa às luzes.
Ela surge em seu dourado buscar, por um sentimento...
Minh'alma buscas você, chamado o amor e nada mais.
(Labirinto de Escolhas - Erika Gasbarro)