Busca
Edir Pina de Barros
Não sei por onde andejas. Não te vejo
nas rotas que sozinha, assim, palmilho,
mas não encontro algum sinal ou trilho
ue me conduza a ti. Como realejo
lamento o meu viver, triste e andarilho,
- que canto em versos, sem delongas, pejo -
mas te encontrar é aquilo que desejo
e, assim, rever, de tua luz, o brilho.
Tristonha sorte, andar sem rumo certo,
perdida dentro em mim, no meu deserto,
a lamentar o bem que eu hei perdido.
Encontrarei, além, um dia e a rastos,
sinais de passos teus nos campos vastos
da eternidade, filho meu querido.
Edir Pina de Barros
Não sei por onde andejas. Não te vejo
nas rotas que sozinha, assim, palmilho,
mas não encontro algum sinal ou trilho
ue me conduza a ti. Como realejo
lamento o meu viver, triste e andarilho,
- que canto em versos, sem delongas, pejo -
mas te encontrar é aquilo que desejo
e, assim, rever, de tua luz, o brilho.
Tristonha sorte, andar sem rumo certo,
perdida dentro em mim, no meu deserto,
a lamentar o bem que eu hei perdido.
Encontrarei, além, um dia e a rastos,
sinais de passos teus nos campos vastos
da eternidade, filho meu querido.