COMO POSSO?

Você sempre pede o impossível

E teima naquilo em que fraquejo

É um sentimento, algo invisível,

Que o coração e alma têm almejo.

Não posso mudar o abstrato,

Nem tocá-lo com minha mão.

As cortinas se abrem a cada ato

Nos acontecimentos vividos do coração.

Como posso fazer o que você pede?

O que sinto à minha força excede!

Dá-me tua plena razão e o porquê!

Eu queria me esquecer de lembrar,

Mas não lembro o esquecer de amar

E esqueço-me de lembrar de esquecer você!