Brio e graça
Feliz eu era e não sabia é o que se escuta
De quem nunca valorizou a felicidade
Depois que ela passa o ser já não desfruta
Das nuances que ficaram pra posteridade
Não é efêmera nem nuvem passageira
É de grande valia em nossas curtas vidas
Por favor não a perca por uma besteira
É o que se tem de melhor nesta lida
Ela é a alma de um sorriso faceiro
Estampada na face de um ser humano
Que não se abate com o cotidiano
De provações e luta o tempo inteiro
Por carregar o semblante de brio e graça
Não sente o tênue fio da desgraça
Valdomiro Da Costa 27/12/2017