Dói-me o peito
Dói-me o peito ainda tenho revolta
Cantei, escrevi, versei e até declamei
Para te perder ao infortúnio e não ter volta.
Teu nome no meu desígnio eu fiz
Brincadeira, escrevi até nas paredes
Não era tinta, apagou... era branco giz
Perdi a sombra dos teus olhos verdes.
O mundo todo ouviu o meu grito aflito
Acordei perdido e então e compreendi...
Agora perdi para a vida o tanto que pedi.
Tudo que me restava e que eu mais desejava
Virou tudo um marasmo, um tremendo abismo
Maldito amor! Vai embora com teu egoísmo.