INSCULPIDA DE MEUS DEFEITOS

Ela foi a rosa que permitiu-se ser azul.

Foi vento quentinho soprado lá do Sul.

Perfeição insculpida de meus defeitos.

Uma sinfonia tocada em meu peito.

Foi lei especial na disciplina de direito,

Revogou meus princípios e conceitos.

Ela foi norma ápice de eficácia plena,

De aplicação imediata, sem dilema.

Ela saberá, onde estiver, dessa poesia;

Da tristeza de seu poeta e melancolia.

Pois, como suportar sua despedida?

Diga! Como esconder toda dor sentida?

Ela não teve escolha, mas escolheu...

E, novamente, sua escolha não foi eu!

© Manhãzinha - ponte Rio-Niterói, 03 de Maio de 2017.

Guilherme Pereira
Enviado por Guilherme Pereira em 26/12/2017
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