INSCULPIDA DE MEUS DEFEITOS
Ela foi a rosa que permitiu-se ser azul.
Foi vento quentinho soprado lá do Sul.
Perfeição insculpida de meus defeitos.
Uma sinfonia tocada em meu peito.
Foi lei especial na disciplina de direito,
Revogou meus princípios e conceitos.
Ela foi norma ápice de eficácia plena,
De aplicação imediata, sem dilema.
Ela saberá, onde estiver, dessa poesia;
Da tristeza de seu poeta e melancolia.
Pois, como suportar sua despedida?
Diga! Como esconder toda dor sentida?
Ela não teve escolha, mas escolheu...
E, novamente, sua escolha não foi eu!
© Manhãzinha - ponte Rio-Niterói, 03 de Maio de 2017.