Rubro
Líquido fértil que aquece minhas veias,
Dando-me vida de alegria, pranto e dor.
Faculta-me tudo, até mesmo um desamor,
Uma paixão cá no meu peito, tu semeias.
Rubro amigo que, o falacioso, odeias,
Sou teu vivente, sou teu frasco e doador.
De vêz em quando vai para veias alheias,
Salvando a vida de um amigo sofredor.
Tu és meu sangue e transmite-me alegria,
Doar-te sangue, é maneira de amar!
Quem doa sangue sempre vive em harmonia,
Meu sangue, rubro, a razão do meu cantar.
E assim sempre fica em minha companhia,
Deixando enfim, meu coração a funcionar.