Rubro

Líquido fértil que aquece minhas veias,

Dando-me vida de alegria, pranto e dor.

Faculta-me tudo, até mesmo um desamor,

Uma paixão cá no meu peito, tu semeias.

Rubro amigo que, o falacioso, odeias,

Sou teu vivente, sou teu frasco e doador.

De vêz em quando vai para veias alheias,

Salvando a vida de um amigo sofredor.

Tu és meu sangue e transmite-me alegria,

Doar-te sangue, é maneira de amar!

Quem doa sangue sempre vive em harmonia,

Meu sangue, rubro, a razão do meu cantar.

E assim sempre fica em minha companhia,

Deixando enfim, meu coração a funcionar.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 23/08/2007
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