Tintim neste Natal...
Há luz do Natal por toda cidade
Aos olhares da plebe e do burguês,
Anima-se o fidedigno freguês...
Colocando em dia farta falsidade.
A ilusão é servida em prato cheio
Todo presépio iluminado. É fato!
Pobre peru é quem paga o pato...
Eu, tal Malaquias voo-me no meio.
Esta humanitas só presta assim
Trocando máscara a cada folia...
O couro do gado pra mocassim.
Todavia, melhor vinho na abadia
No meu tugúrio, pirão de aipim...
Que bom seria! O Natal todo dia!
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A todos que compartilharam comigo seus diálogos poéticos em 2017 deixo meus sinceros votos de um Natal cheio de paz e alegria, que venha 2018 com novas realizações para o bem de qualquer um neste paço literário. Valeuuuuuuuuuuuuuuu... Amigos Recantistas!!!
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Vamos lá usineiro 2... O clima é esse meu amigo, cada qual fazendo suas loas para o bem comum da humanitas... de resto, qualquer teoria literária é apenas o lixo do processo... compreendes? kkkkkkkkk... Ops! Valeu meu irmão!
*** LOAS AO CALEMBUR... LOAS AO GILBERTO... ***
Quando me debruçando nos seus versos,
No reconhecimento que me atina,
Vejo plainando no alto da colina...
É Gilberto poetando no universo!
Por suas ancestrais rimas converso
Na amizade e alegria de rotina,
O mote que nos cerca é gasolina
Para as composições em tom diverso!
Livre, a humanitas progredindo em saga
A própria identidade antiga apaga
A se esconder contudo no plenário...
... E é ali que arrumado homem se estraga,
Na mensagem epidêmica da praga...
... Pobre ilusão do Centro Planetário!
- - - - - - - - - - - Forte abraço, meu irmão! Poeta Carioca 27.12.17
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Não tem jeito Fernando, qualquer loa ao seu ouvido vira soneto, rsrss... Grato pela presença meu amigo, um Ano Novo de paz e felicidades!
=== NEBLINA DO CAICÓ ===
O sol do agreste liberta uma neblina,
Que é feita de uma névoa do sertão,
Uma bruma que se espalha pelo chão,
Cobrindo de calor toda campina.
De longe não há mesmo quem defina,
O que emana da aluvião,
É como uma fumaça de vulcão,
Quando o chão da manhã ela acetina.
Todo calor da terra seca e quente,
Mexe com a tristeza desta gente,
Cuja lágrima do olhar é sua água.
Somente assim seu olhar fica nublado,
Antes que o sol acenda o serrado,
O povo todo chora a sua mágoa.
- - - - - - - - - - - - Minha pequena homenagem ao Mestre Gilberto Oliveira e sua gente. Fernando Cunha Lima *** 27-12-2017 ***
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Meu amigo FCunha, essa é mesmo pra gargalhar... kkkkkkkkkkkkkkkk...! Tá pensando que é bonito ser feio? Certeza absoluta fera, no dia que a águia mostrar a verdadeira cara o RL entra em hecatombe, deixemos a pobre águia pagar o pato. Deu pra sentir que o Cariokito deu uma cutucada no tema. Sigamos mestre as asas da imaginação fazendo nossos sonetos... abraço fraterno Fernando!
*** A OUTRA FACE DA ÁGUIA ***
Disse o poeta, ao poeta alado,
Para que mostre a cara no recanto,
E na resposta, vai servir de espanto,
Vai gente rindo para todo lado.
Mas acho que ele está muito enganado,
Que se esconde pra cantar seu canto,
Que vem do Caicó, o seu recanto,
Soltando versos para todo lado.
Todos sabemos de quem é que falo,
Logo peço desculpas e me calo,
Isto é brincadeira de verdade.
Talvez, brincando assim corro perigo,
Peço desculpas ao meu novo amigo,
Em nome dessa bela amizade.
- - - - - - - - - - - - Ao amigo Gilberto o águia do Caicó. Após conversar com o Ricardo Camacho. Fernando Cunha Lima *** 28-12-2017 ***
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"Mistérios da meia noite que voam longe" ... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Ops! É sério Zezim, qualquer dia estaremos como lindas caveiras naquele condomínio chamado cemitério, enquanto isso a pobre águia continua sua saga... entendeste? Rsrss... Ah dois usineiros insolentes! Valeu meu irmão.
*** EM FACE DO MISTÉRIO ***
Mas enquanto essa face se conserva,
Ficaremos na espreita do mistério,
Nem que um dia eu componha o cemitério,
Nem que um dia eu transite na reserva!
Pois nesse dialogar com o Fernando,
Falei da amiga Águia do belo altar
... Vai dessa plêiade a versar, somar
Sílabas quais se vão bem sustentando...
... E já que somos poetas tão humanos,
Sabemos contar números romanos,
Queremos saber quem é o Oliveira!
E esse dia não chega nem tão cedo,
Vou aguardando o poeta, assim percebo,
Até o dia que eu virar caveira?!
- - - - - - - - - - - - Estou ciência, irmão! Kkkk... Tira essa máscara antes que eu morra, Zé!! Pelo amor de Deus! Rsrs... Beijo grande no coração, meu amigo!