Entre nós o deserto.

Eu a sentia cada vez mais perto!

Com aquela sensação tão boa,

Inerente aos corações abertos.

Eu a tinhas como o mar tem a ostra!

Ela era minha como o sol é do dia,

Mas não por achar que eu a tinhas!

E sim por que não poderia ser dela.

Era ela tudo de bom em mim e faltava.

Eu nunca fui nada para ela e amava.

Como a tal impasse não podia vencer,

Covardemente procurava me esconder.

Mas ela sempre esteve muito perto!

E se não fosse entre nós o deserto!

A nós mesmos poderíamos sobreviver.

NUNES,Elisergio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 20/12/2017
Reeditado em 20/12/2017
Código do texto: T6203431
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