Amizade verdadeira
 
Eu me importo, mas deixo solto
Em suave vigília; perene, espontânea...
Da onipresença ausente, mas cotidiana
Como fio de fase a espera do outro
 
Saber ser recíproco já é o bastante
Sem cobranças desnecessárias e inúteis
Por entender serem venenosas e fúteis
E contar que existe mútua confiança
 
Ter com quem dividir e quem sempre escute
Pequenos eventos, passado, lembranças
Discutir os sonhos, confidências e esperanças
 
E cuidar... Que fica fácil quando se nutre
A empatia é automatizada pela constância
Permeando o tempo, cobrindo as distâncias