A ALMA
 
Ainda que pegar não, eu não consigo,
Na alma que ao meu corpo envelopa,
O sentir por palavras a que me intrigo
Viajando, se calma em que galopa!
 
Alma, invólucro que não vista e real,
Bela a nobreza em que tal desponta
Descendo pelos ares em um pedestal
Sobe aos ares em que o amor encanta.
 
Debruça nas mais ricas e invejadas janelas
Se mundo a conhece, por carinho o aceita,
Em feito de sonhos no obscuro revelas!
 
Num conhecer amante que o corpo teu
Cisma os sentimentos seus que enfeita
Se na real vestimenta, alma se ergueu!
 
Barrinha 15 de dezembro de 2017

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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 15/12/2017
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