ACHISMOS ASSASSINOS
A liberdade exposta numa porta aberta
Foi o ponto de partida de tantos finais
De laços frágeis... e dos tantos jamais
Que assentiram em meu sangue poeta.
No seu clero nocivo fui apenas a oferta
Esmola de laranja para monstros reais
Insaciáveis e silente de qualquer 'mas',
A ler pergaminhos... d'um falso profeta.
E essas lágrimas de um silêncio vazio
Confisca a uma miudeza qualquer brio
Que em meus olhos um dia já habitou.
Respostas ficarão nos poréns da vida
Onde... como o oleiro o tempo lapida
Mostrando os achismos que tu achou.