ACHISMOS ASSASSINOS

A liberdade exposta numa porta aberta

Foi o ponto de partida de tantos finais

De laços frágeis... e dos tantos jamais

Que assentiram em meu sangue poeta.

No seu clero nocivo fui apenas a oferta

Esmola de laranja para monstros reais

Insaciáveis e silente de qualquer 'mas',

A ler pergaminhos... d'um falso profeta.

E essas lágrimas de um silêncio vazio

Confisca a uma miudeza qualquer brio

Que em meus olhos um dia já habitou.

Respostas ficarão nos poréns da vida

Onde... como o oleiro o tempo lapida

Mostrando os achismos que tu achou.

Wotson de Assis
Enviado por Wotson de Assis em 15/12/2017
Reeditado em 08/07/2018
Código do texto: T6199310
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