ACRÔMICO
Vai com o ocaso, as cores semimortas,
Trazendo à alma, as sombras inclementes,
Matizes dúbias, cenhos negligentes,
De pensamentos e imagens absortas.
Intransigente, um pouso em vias tortas,
Sobre a tumba, aos sons irreverentes,
A ave soturna agoura, faz-nos cientes,
Do sepulcro que a todos abre as portas.
Num clima casto, as velas tremulando,
Consagram preces, sobre o chão cinéreo,
E a face oculta, aos poucos se mostrando...
A foto antiga, o tempo maquilando,
O frio semblante, em tom de aspecto céreo,
Num pífio fim, de cores descorando.
Interação ao belíssimo soneto INCOLOR, do exímio
POETA CARIOCA.
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Bela interação do poeta jbJOAOBATISTA. Grata!
A cada frase se desenha
A fúnebre revelação enfadonha
Da história melancólica tristonha
Da vida terminada, data venha
No túmulo e última morada
Jaz da vida sem existência
Onde eterna será a permanência
Pois não continuará sua estrada
Aquele corpo sem missão
Já abandonado da alma
Se determinará, após putrefação
Caso haja alguma ressurreição
Através de provável reencarnação
Em nosso corpo e coração