A pena e o vento
Quando existe brisa, segue sorrindo a pena
Sabe da efemeridade dessa condição
Porquanto, sustentação assim tão pequena
Não passa de um qualquer mísero senão.
Há nessa relação alguma lição a tirar
Um ser que só “vive” se um outro existir
Pode uma vida desse jeito pendular
Transitar deste presente para o porvir ?
A pena, de Éolo é mera parasita
Nada lhe oferece e suga-lhe sustento
Como que nele sua vida deposita.
Então, entender essa pena eu até tento:
Será que vale viver sempre essa desdita
Só depender da boa vontade do vento?
Quando existe brisa, segue sorrindo a pena
Sabe da efemeridade dessa condição
Porquanto, sustentação assim tão pequena
Não passa de um qualquer mísero senão.
Há nessa relação alguma lição a tirar
Um ser que só “vive” se um outro existir
Pode uma vida desse jeito pendular
Transitar deste presente para o porvir ?
A pena, de Éolo é mera parasita
Nada lhe oferece e suga-lhe sustento
Como que nele sua vida deposita.
Então, entender essa pena eu até tento:
Será que vale viver sempre essa desdita
Só depender da boa vontade do vento?