VALA COMUM

Calquei os terrenos de todo absurdo

Dos homens insanos:os da corrupção!

Resgatei as dores dos confins do mundo

Dentre catacumbas da civilização.

Do breu dos infernos catei uma estrela...

Lancei-a apagada à toda escuridão!

Aos vilipêndios de tanta crueza

Ao céu implorei a luz da reconstrução!

À flor rebrotada lancei um poema

Doce estratagema à rima que surgiu

Qual uma oração que destoa do tema...

Que pelas cidades a tudo destruiu .

À vala comum de restos vagabundos:

Versos moribundos ao tudo que existiu.

Nota da autora: em homenagem aos que articulam dores visíveis e invisíveis.