SER UM CONTIGO
Verão tão doce e terno quanto és doce
E terna não o concebo, ou brisa leve
Que aroma e cor trazendo aos rumos fosse
Em tudo plena em seu frescor, se breve.
Se doutra sorte é tua própria chama,
Que aquece com candor, por si distinta
Da febre em vis paixões, o amor declama
Os seus ditames ao que o escute e sinta.
Objeto e meta em meu olhar que a busca,
A nada mais atento, és tal beleza
Que aos mais encantos todos fere e ofusca,
A chama até nos sonhos meus acesa.
Ser um contigo faz de mim quem sou
Quer pese espessa noite ou brilhe o sol.
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Verão tão doce e terno quanto és doce
E terna não o concebo, ou brisa leve
Que aroma e cor trazendo aos rumos fosse
Em tudo plena em seu frescor, se breve.
Se doutra sorte é tua própria chama,
Que aquece com candor, por si distinta
Da febre em vis paixões, o amor declama
Os seus ditames ao que o escute e sinta.
Objeto e meta em meu olhar que a busca,
A nada mais atento, és tal beleza
Que aos mais encantos todos fere e ofusca,
A chama até nos sonhos meus acesa.
Ser um contigo faz de mim quem sou
Quer pese espessa noite ou brilhe o sol.
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