DEZEMBRO...
Soneto I
Dezembro chega anunciando o fim
Armagedom do tempo-calendário...!
Existe, entanto, o tempo-operário
Um extraordinário tempo em mim...
De ordinário é o tempo dos confins
Do universo, este corolário
Ciente desta vida e seu rosário
De dor, no amor, ao cultivar jardins...
Dezembro, de celebrações humanas
Escondem as mazelas desumanas
Nas barbas brancas duma ilusão...
Depois que a vida à toa for ausente
E a morte "ao bom velhinho" for presente
Será a gênese... Desilusão...
Soneto II
Num último suspiro este mês
Na tentativa de resgate humano
Nas trilhas do saber à luz do engano
Reaproxima o céu com placidez...
Em plêiades de luz na aridez
Da Terra, sobre as sombras do profano
A noite é infinito soberano
Que traz o amanhecer mais uma vez...
Uma palavra, duas, três em mil
Serão sublimes lábios num covil
Pra resgatar os lobos de Baal...
Dezembro, seu labor à luz da vida
Pela palavra Crística colhida
Dizendo: todo dia é Natal!
Autor: André Luiz Pinheiro
30/10/2017
NO NATAL A LUZ VENCE
O dia vence a noite em Dezembro,
E o equinócio coincide com o Natal.
Sendo esta data um marco natural,
Para cabalistas e piolhos do templo.
A grande magia que gera o evento,
Inda que freada pela força diversa,
Contribui no astral onde a processa,
Com ações do bem em atendimentos...
Ectoplasmas que o encarnado gera,
São matéria prima às forças divinas.
Toda essa alegria que nos aproxima,
Vai além da fé que a tantos governa.
O Natal e Jesus, cuja luz, nos ensina,
É Deus entre nós, a sua obra prima...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
(Interação do mestre Jacó Filho - muito obrigado)