Soneto Ousado
A maldade não me cala
Pois detesto a maldade
A minha sinceridade
Tá no tom da minha fala.
Como o negro da senzala
Eu proclamo a liberdade
E mostro com lealdade
A desgraça que me abala.
Descrevo qualquer terror
Para provar meu pudor
Eu me lembro do medo.
Meu pensamento profundo
Tem como pano de fundo
A verdade com enredo.