Soneto Ousado

A maldade não me cala

Pois detesto a maldade

A minha sinceridade

Tá no tom da minha fala.

Como o negro da senzala

Eu proclamo a liberdade

E mostro com lealdade

A desgraça que me abala.

Descrevo qualquer terror

Para provar meu pudor

Eu me lembro do medo.

Meu pensamento profundo

Tem como pano de fundo

A verdade com enredo.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 08/12/2017
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