Prazer selvagem
Beijo-te o corpo nu em que me adoças,
Só uma libido ao meu querer por ti
Que ao teu frêmito ardente, grita ali!...
Irás gritando nas ofendas grossas.
Depois do amor gozoso em que eu senti...
Do meu corpo bonito quando o coças,
Arranha-o ao sangue lúbrico, sem joças;
É como uma erupção cruel quem sofri.
Tu és um fogo perfumoso ao suor,
De um puro ardor para fazer amor...
O grito e a dor como um vulcão violento.
Vens no corpão quando quiseres, linda...
Sem pudor à vontade, o amor não finda,
Só entre ti e mim, em prazer lento.
Lucas Munhoz
(07/12/2017)