AH, SE...

Ah, se eu fosse do teu amor...

Me veria como quem sorria

Da roupa avessada que vestiria;

Até do vento que se dissipou.

Tão pouco meu bem, eu dormiria;

Ah, se de teu amor fosse eu...

Em mim zelava o que tu teceu;

Nem cogitava eu, de tu alforria.

Não me vê ao arrodear teu ser?

Não conhece olhos famintos?

Sem ti, temo o meu anoitecer.

Quem dera tu me desse tu pra mim...

Nada impede almejar tal devaneio!

Decerto, melhor fora nem sentir.

Jack Sousa

Pela fresta
Enviado por Pela fresta em 07/12/2017
Código do texto: T6193027
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