AH, SE...
Ah, se eu fosse do teu amor...
Me veria como quem sorria
Da roupa avessada que vestiria;
Até do vento que se dissipou.
Tão pouco meu bem, eu dormiria;
Ah, se de teu amor fosse eu...
Em mim zelava o que tu teceu;
Nem cogitava eu, de tu alforria.
Não me vê ao arrodear teu ser?
Não conhece olhos famintos?
Sem ti, temo o meu anoitecer.
Quem dera tu me desse tu pra mim...
Nada impede almejar tal devaneio!
Decerto, melhor fora nem sentir.
Jack Sousa