HÁ POESIA NO PLENÁRIO...
Nem mesmo pelas duras linhas de concreto
Por onde um projeto antes foi pensado
Podia haver poesia ali se desenhado
Senão das mãos, só do desejo do arquiteto...?
E hoje caminhando sob aquele teto
Nós encontramos certamente o mais votado
Maior dos eloquentes, e o parasitado,
Mas todos delinquentes sem "Temer" o veto...
Se a corrupção subiu a rampa do planalto
Descendo morro abaixo toma de assalto
Qualquer dignidade dentro da ampulheta...
Mas sei que no plenário sobre algum jardim
Com tal mansuetude verde dum capim...
Há de voar a pura, digna borboleta...
Autor: André Luiz Pinheiro
06/12/2017