Prosopopéia
Cadeira quebrada,
Coitada, não serve mais de acento...
E fica num canto jogada,
Maltratada ao relento...
Cadeira quebrada,
Que não se junta mais a mesa,
Mas espera ser reformada,
Com a nobre mão inglesa...
Para depois ser pintada,
Devidamente laqueada,
Com a cor do marfim...
E ha quem esperava um devido fim,
Termina assim essa odisséia,
Da cadeira e sua prosopopéia...