Crânio da vela
Que em seus crânios sombrios da arrogância
À minha insônia e aos meus malditos gritos,
Pois eu sinto os espasmos mais aflitos,
É ele, sangrando a bicharia à instância.
É o crânio singular da repugnância
Que vem chorando em bichos destemidos
Com um caos vermiforme, tão tremidos,
Para ateá-los em fogo à rutilância.
De uma dolência diurna ao dardejar
Essa bestialidade de um fraco ar,
Sendo dramático à árdua morbideza.
Reflete a solidão, com que eu o adore...
Também espera que a alegria o ignore,
Sempre misérrimo na malvadeza.
Lucas Munhoz
(05/12/2017)