Folhinha de Arruda
Sobre à mesa, torta, peixe, e farinha
olhos secos nos contemplam com o cálice;
o aperto do beco, sob à luz que caminha,
diafragma sem ter filhos, juras do padre.
E eu, aposto neste dia uma benção
as masmorras desta casa vão ter fim.
Jogarei flores vermelhas, em rios, crenças,
e ter, médiunidade no espírito só pra mim.
velhos vagam, o calabouço do castelo,
tal como, o flamenco poético matinal;
entre as mãos, entre os dedos, jogam sal
e a folhinha de arruda, quão verde-belo
desaponta às demandas, alimento-mal,
dái-me batismo, e a proteção em singelo.