Soneto do grande amor
Tuas flores do néctar e do aroma,
Deste-me sem tremer que eu sempre te amo,
Tens mais alvores límpidos ao ramo
Quando eu adoro o teu olhar, assoma.
Que esse esplendor da intensidade doma
Em meu lirismo ardente, não desamo
A poesia, é a paixão que eu ainda chamo...
Mas para ti, com sentimento e idioma.
És uma poetisa ruiva e bela,
Também como mulher que mais revela
A idade alta entre a flor da pele branca.
Amemos, minha amada, é a calma, treme-a...
Venho beijar-te mais assim, sem boêmia,
Que à maior escassez do caso, é franca.
Lucas Munhoz
(03/12/2017)