Dezembro vermelho...
Jamais um lobo-mau perdido no mar
Na arca com chapeuzinho vermelho,
Ou salvando meia dúzia de coelhos...
Coelhos caolhos do reino de Zanzibar.
Ah, nem todo mar és mar vermelho
Na rota dos piratas par’além Bagdá...
Levando na mala uma anaconda má.
Claro, toda caravela há escaravelho!
Pelo Brézil: tantos lobos bonzinhos
Nos palacetes de poucos marajás...
Livres de muro que divide vizinhos.
Desde já: balsa de bebuns e babalorixás
Pela ladeira sem Rolex nem rolezinho...
Oh! Rubro dezembro às calendas banais!
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Enfim, mais um fim de ano Lilian! Rsrss... Que seja "dezembro vermelho" só em poesia, enquanto ajustamos os ornamentos do Natal. Grato pela presença nobre poetisa, abraços!
***"Grand finale"***
Eis mais um ano na berlinda
Caras e bocas, em flashs da mídia
Palavras, escutas...nada os melindra
Nos atos falhos toda insídia
Crédulos e tolos descem a ribanceira
No rastro verde e amarelo de usuras
Falácia do discurso sempre pioneira
Vertendo tons escarlates na gravura
Entoando outros cânticos e preces
Seres vagantes findam seu anuário
Na órbita azul que assim arrefece
Com vãs ilusões que mude o cenário
- - - - - - - - - - - - Dezembro chegou e aqui vamos findando o ano com muitas sujeições e muitos (sujeitos ocultos ) na lista. Bom final de semana. Abraços
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Feliz em recebê-la no meu penhasco Yeyé! Realmente poetisa há mui lobos se passando por bonzinhos nas veredas do "império", fiquemos atentos minha amiga. Grato pela força, abraços!
Joguem os hábeis lobos maus ao mar
Que sejam levados pela forte onda
Ou peçam carona para Anaconda
Se quiserem deveras se salvar
Há lobos desfilando de bonzinhos
Em palacetes e por todo lado
Sem sequer ver o sol nascer quadrado
Nem que quebrem os muros dos vizinhos...
- - - - - - - - - - - - Deixo meus aplausos e também minha grande admiração. Abraço, Nobre Amigo Poeta. Tenha um domingo de muita alegria. Yeyé Braga ##02.12.2017##
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Fera-mor FCunha, feliz com vossa presença! Então nobre amigo, sabemos mui bem: por trás dum manto vermelho nem todo homem é o Papai Noel... rsrs, valeu usineiro!
=== TEZ ENCARNADA ===
Dezembro vermelho, ou mal vermelho,
Porque tu não serias de outras cores,
Se esta cor me lembra os horrores,
Qual carapaça do escaravelho.
Dezembro se repete como espelho,
Nas propagandas, menores valores,
Diz ser do bem ao esquecer as dores,
Mas relembrar inválidos conselhos.
Dezembro do Natal do ser com fome,
Dos lobos que corroem o próprio homem,
Mesmo sem armadilhas lhes descubro.
Dezembro da carniça e do sangue,
Duma população que vive exangue,
Tez encarnada de vermelho rubro.
- - - - - - - - - - - - - Fernando Cunha Lima *** 03-12-2017 *** seguindo o mestre Gilberto Oliveira.
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É com enorme prazer que te recebo no meu paço Luiza, grato pela interação, o palco é todo seu, abraços nobre poetisa!
Eis, que Dezembro Chega!
Finitude De Esperanças
Glórias Tantas
Eis Que Nosso Povo Clama
Fora Carnaval...
Desejamos Pratos Cheios De Esperança
Flores Ressecadas Arrebentadas Nos Quintais
Palacetes Sob Diamantes "Nossos"
Do Dinheiro Dos Nossos Impostos
Viva A Vida... Viva A Vida Da Poesia!
Brindemos Aos Pássaros Ainda Engaiolados
Haverão De Ser Libertados
No Balanço Poético do Gilberto
Viva O AMOR...! Amor não Tem Mês...
Não Tem Natal... Não Tem Paragens
Só Paixões e Humores
Abnegados Que Somos Ao Mundo Todo...
- - - - - - - - - - - - - Parabéns Amigo, Tão lindo que nem resisti a inteirar. Fique à Vontade! Abraço da sua amiga e leitora de sempre, Luiza ***03.12.17***
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Fique à vontade Lilian! Pois o Natal tá quase chegando com o papai Noel sempre no vermelho... rsrss... abraços!
"NATAL DO COMÉRCIO"
Dezembro chegou com as vitrines encantadoras
No consumismo descontrolado
Na agonia da humanidade louca
Na grande frieza dos abraços.
- - - - - - - - - - - - - Sem palavras diante da beleza de teu soneto! Parabéns e um fraterno abraço!