Triste quando o amor morre, as manhãs ficam frias
Brota um pranto que escorre, e não nascem mais flores
Minha aurora padece e não vejo alegrias
O meu sol anoitece... A vida perde as cores
Impossível dormir, minhas mãos tão vazias
Difícil prosseguir, um caminho de dores
Punhal no coração! Meu grito nas poesias...
Angústia na canção, jardim sem beija-flores
Meu peito entristecido, um tempo sem sentido...
Antro da solidão! Como na sepultura
Fases sem emoção, meu sorriso dorido
Saudade da ternura, uma estrela perdida
Minha vida sem vida, e floresce a amargura
A terra adormecida, a minha alma ferida...
Janete Sales Dany
Soneto@ Registrado e imortalizado na
Biblioteca nacional do Rio de Janeiro
São Paulo Brasil ás 23 horas
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Quando o Amor Morre Soneto Alexandrino