Soneto A vida de um triste

Eu preciso cantar minha derrota

Minha vida macabra, o meu tormento

Meu soneto é feito do lamento

Desta vida satânica e idiota

Ser fiel neste mundo ninguém nota

Pois a vida é tosco fingimento

Sou vítima nefária do escarmento

Da desgraça hedionda e da chacota

Já cansei de sofrer tanta maldade

Porém agora com o peso da idade

Vejo a morte cruel do meu destino

De sofrer neste mundo não sossego

Este fardo nefando que carrego

Pesa em mim desde o tempo de menino.

Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/12/2017
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