MEU PRIMEIRO SONETO (obra insana)
Li, insisti, em irresoluto surtei
Não sei poéticas sílabas contar
E esta métrica e tal como lidar
Por um desatino, insensato fiquei.
Única só estrofe assim parado
De bom grado, criando a segunda
E num moinho de fusões profundas
Tercetos penso sem ficar pirado.
Falarei de um tal sonho sem igual
Um fatal soneto desajustado
Obra insana, latente, anormal.
Além do bem, do mal, chegar enfim
Num sim poético desajeitado
Versos inversos rimando sem-fim.
*interação de uma domadora das letras, Sílvia Potiguar
All Xavier, bom mineiro
Patos das Minas Gerais
Meu poeta altaneiro
Herança dos ancestrais.
Seja em prosa, ou poesia
Eu registro os feitos seus
Perfeição a cada dia
Com a graça vinda de Deus.
Na escola da vida eu aprendi
A ver o que no mundo há de melhor
Logo, em você reconheci
Um ser ímpar, figura de escol.
Portanto, meu bom amigo
Conte com a minha amizade
Distante de você eu sinto
Uma imensa saudade.
Não digo, adeus, até breve
Cá no Recanto das Letras
Assim, que Deus lhe conserve
Pra mil e uma retretas.
Filosofia, pra você é uma arte
Insigne escritor tão devotado
Logo, reconhecerão o seu legado
Ora em prosa, ora em linda poesia
Sobretudo, ao raiar de um novo dia
O sol lhe trazendo inspiração
Fortalecido pela força da oração
O mineiro, das letras um baluarte.