C O N T E Ú D O . . .

"Meus versos é como semente

Que nasce arriba do chão;

Não tenho estudo nem arte,

A minha rima faz parte

Das obras da criação"(Patativa do Assaré)

C O N T E Ú D O . . .

Da ausência da métrica fiz este soneto

Porém, a rima não pude deixa-la ausente

Mil terabytes tem toda a minha mente

Por isso rapidez nas juras eu prometo.

A rima dá liga, dá som, e o verso sente

No sertão, no palco, na mansão, no gueto

Para quem gostar eu envio um boleto

E a grana dou pruma associação carente.

O cantador não mede; apenas cria e rima

Põe ritmo na popular canção consueta

E então, pela gostosura da cadência prima.

Tá vendo? Hoje a tal da métrica é obsoleta

Posto que a composição pura arte exprima,

Basta ter conteúdo, e a obra está completa.

05/09/2011 - DILSON/SPVA/NATAL/RN.