Noite do Amor

Uma estrela, no horizonte resplandece,

E a lua concede o seu natural fulgor;

Cá embaixo, o afã ardente prevalece,

Na alma juvenil, sem nenhum pudor.

À luz da lua fulgente, o coração entorpece,

A estrela cadente, descende sem temor,

Cá embaixo, a frágil centelha cresce,

Na alma juvenil, sem nenhum pudor.

Agora, a lua ilumina o lendário coreto,

Vislumbrando detalhe concupiscente;

Duas vidas se envolvem com ardor.

Cúmplice do pecado, a noite se esvai

Mas, a reminiscência é sempre patente,

Na mente de quem descobriu o amor.