Ela!

Não! Não é uma peça, um enfeite,

Uma flor, um modelo, uma musa...

Sempre pronta ao incansável deleite...

Uma saia, um shortinho, uma blusa...

Ela pede que apenas respeite,

Sua vez, sua voz tão reclusa...

Que a igualdade reflita e estreite

O que faz, o que diz, o que usa...

Não importa se é faxineira

Ou doutora; o que ela fizer...

Se é do lar, se é da rua ou da feira...

Ela é o que ela quiser.

É um ser, é humana, é guerreira...

Ela é simplesmente: Mulher.

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 29/11/2017
Código do texto: T6185211
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