Portal de Exu
Por fins, morrerás nas chuvas do dilúvio?
Ou arderás sob as cascatas de labaredas?
Aos hipócritas humanos, não há refúgios...
Pagarão, a cabeça degolada sobre a mesa.
O mundo anda escarso da serenidade,
As flores, só choram um néctar amargo...
Insetos, engravatados, roubam por vaidade,
Nos cofres públicos fazendo um estrago.
Mas, já proclamaste o nosso Deus,
Os pecadores não passarão impunes.
Arderão no fogo do inferno, Nobres Fariseus!
Minha praga lancei ao léu. Não volto atrás,
Não honrar as calças que vestem: disse Exu...
O portal do amém abomina, até nunca mais.