À SOMBRA DA ALMA.
 
Permanecendo à sombra de uma alma
Que inerte tranquilo me descansa o ser,
Se leve, livre que avantajando a calma,
Desperta este amor se louco de um viver.
 
Foge o sentimento da alma que se envolto,
Busca em mim na solidão deste sofrer
Repousa o meu ser à sombra de que solto!
Demonstra sentir presente rodear.
 
Desta alma em que na sombra busca descanso:
Seguindo o meu sentido nobre a polir.
Na sombra fatal de que fui descansar.
 
Preso tornando, no parecer que avanço
Na corrente do espírito por fluir;
Branda adormece num formoso remanso.

Barrinha 28 de novembro de 2017

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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 28/11/2017
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