A teia
A aranha teceu sua teia,
Como grades, para que não tem sorte,
Onde seu veneno desencadeia...
Na perfeita seda da morte...
Pois quando preso a ela,
Debate-se, e não encontra fuga...
E assim que ela se revela,
A sua vida aos poucos... Suga...
E eu, sou este que anseia,
Que preso a tua teia,
Tento loucamente fugir...
Mas, sem condições de reagir,
Entrego-me ao meu norte,
Sumarizado por seu beijo de morte...