A teia

A aranha teceu sua teia,

Como grades, para que não tem sorte,

Onde seu veneno desencadeia...

Na perfeita seda da morte...

Pois quando preso a ela,

Debate-se, e não encontra fuga...

E assim que ela se revela,

A sua vida aos poucos... Suga...

E eu, sou este que anseia,

Que preso a tua teia,

Tento loucamente fugir...

Mas, sem condições de reagir,

Entrego-me ao meu norte,

Sumarizado por seu beijo de morte...

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 22/08/2007
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