A mulher que roubava canetas
Ela era meio franca e muito forte,
De norte içado ‘prum’ céu brilha lua,
Na rua espinhos, dentro flor e corte,
De porte especial, verdade sua.
De nua alma, sorriso branco, pulso,
Repulso à quem chegar sem moral,
Varal delicadeza, nada impulso,
Avulso viver, modo atemporal.
É canal de amizade, zelos e arte.
Parte pétalas para as borboletas,
Violetas na tez, aqui ou até marte.
Descarte, folhas secas e obsoletas,
Roleta vida em fé, não desaparte,
Faz parte: a mulher roubava canetas.
#Ordonismo
Uberlândia MG
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