A mulher que roubava canetas

Ela era meio franca e muito forte,

De norte içado ‘prum’ céu brilha lua,

Na rua espinhos, dentro flor e corte,

De porte especial, verdade sua.

De nua alma, sorriso branco, pulso,

Repulso à quem chegar sem moral,

Varal delicadeza, nada impulso,

Avulso viver, modo atemporal.

É canal de amizade, zelos e arte.

Parte pétalas para as borboletas,

Violetas na tez, aqui ou até marte.

Descarte, folhas secas e obsoletas,

Roleta vida em fé, não desaparte,

Faz parte: a mulher roubava canetas.

#Ordonismo

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 26/11/2017
Código do texto: T6183018
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