Alma Despida.
soneto - Alexandrino
 
Nua alma assombra, se soberana na luz;
Ao pensar, vencendo pela glória nua
Vivos seres, à sombra da sorte reluz
Num viver e querendo sempre a luz da lua!
 
Esbelto ser compondo se na luz do amor,
Suspira a alma no tempo de que se corrói;
No atrair o perfume contorna o sabor:
Alma se de boêmio sonhos que constrói.
 
Sendo nobre se, no entanto, sendo a matriz,
Filial não cansa por nua alma, porém:
Sonhos que acalmam são dos caprichos de atriz.
 
Continuando invisível e sempre além
Alma que mesmo sem as vestes se feliz
Implica nos amores, lembranças de alguém
 
Barrinha 25 de novembro de 2017 

Aibs1953@gmail.com        
WathsApp – 9 9450 4199
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 25/11/2017
Código do texto: T6182074
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.