EIS-ME...
Eis o meu perfil pobre e incógnito,
Me acho ser pois, um tal de idiota,
Porque a língua isso me assopra,
E fico naquela, topa ou não topa...
Na verdade, me acho mero otário,
Que se contenta com X de salário
Pra que não se passe por salafrário
Sonegador de impostos de encargos...
Bem, acho até que sou vil mistura
Feita dessas ardis sutis conjunturas
Causantes de dores de amargura
Que nem sei até quando tudo se atura...
A mistura feita no liquidificador do tempo
É essa que, agora, em relato, apresento,
Sou idiota e otário, sim, me aguento,
Ou sou otário e idiota, à descontento...