A MAÇÃ DO AMOR
Na volúpia dos teus braços me entrego.
Como as águas de um rio caudaloso,
Como remansos estranhos, manhoso,
Que caridoso nunca nada, te nego
Tens o perfume das flores, onde vejo
A borboleta seu néctar todo sugar,
Quero também agora te poder libar.
Teus seios lamber com todo desejo.
No frescor e na alvura de tua pele
Quero roçar minhas mãos calejadas,
Sem, no entanto, deixá-las marcada.
Em suas coxas tão bem torneadas,
Entre as quais escondes bem rosada,
A maçã do amor que a nós impele.
marcOrsi