O segredo

Ah, meu querido...como posso eu julgar

por conta de ti o meu petulante coração?

Teu ser de viço, enternecem-me; quão

esperançosos deleites, como um revoar...

Meu amor, como o orvalho nas campinas

permanece intocável e casto; à esperar

tuas zelosas mãos doces ao afagar.

Teu apreço eleva-me até as colinas...

Que tu me olhes de maneira tão profunda

à saudar os segredos de meus infinitos...

Que o efêmero se limite; à nós, chama infinda!

Queria eu amar-te de uma vez só,

para que eu não fraqueje tão logo e,

para que eu não veja tu em mim, virar pó.

Jack Sousa

Pela fresta
Enviado por Pela fresta em 25/11/2017
Reeditado em 25/11/2017
Código do texto: T6181454
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