O segredo
Ah, meu querido...como posso eu julgar
por conta de ti o meu petulante coração?
Teu ser de viço, enternecem-me; quão
esperançosos deleites, como um revoar...
Meu amor, como o orvalho nas campinas
permanece intocável e casto; à esperar
tuas zelosas mãos doces ao afagar.
Teu apreço eleva-me até as colinas...
Que tu me olhes de maneira tão profunda
à saudar os segredos de meus infinitos...
Que o efêmero se limite; à nós, chama infinda!
Queria eu amar-te de uma vez só,
para que eu não fraqueje tão logo e,
para que eu não veja tu em mim, virar pó.
Jack Sousa