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SONETILHO À TOA
[767]
Vindo da boca do mundo,
astros largados à frente,
gajo sou quase contente,
à toa, porém rotundo.
Muita vez irreverente,
mutante, já, num segundo,
das coisas farejo o fundo,
entretanto o renitente.
Hoje, por águas estranhas,
um peixe fora do aquário
e com guelras nas entranhas.
E, menestrel libertário,
d’além, por léguas tamanhas,
sou de mim este operário.
Fort., 23/11/2017.
SONETILHO À TOA
[767]
Vindo da boca do mundo,
astros largados à frente,
gajo sou quase contente,
à toa, porém rotundo.
Muita vez irreverente,
mutante, já, num segundo,
das coisas farejo o fundo,
entretanto o renitente.
Hoje, por águas estranhas,
um peixe fora do aquário
e com guelras nas entranhas.
E, menestrel libertário,
d’além, por léguas tamanhas,
sou de mim este operário.
Fort., 23/11/2017.