AMÁLGAMA DO CAOS

AMÁLGAMA DO CAOS

autor: j.r.filho.

Zéfiros transportam “doudamente”,

Nuvens cirros, por vezes, passageiras...

“Incitatus” alça nuvens de poeiras

De cores variadas, fogosamente.

O astro-rei sapeca cucas e cucos,

As galeras, nos mares, avariadas,

Calendas com datas improvisadas,

Estaremos, depois, todos malucos?

É provável que “doudos” estejamos

Ao sabor dessa estrela calcinada,

Fado pesado, que não desejamos.

Asas-deltas nos céus esquecidas

Bamboleiam ao sabor, da rajada,

De bons ventos ou de balas perdidas.

Amélia Rodrigues-Ba. 01 de novembro de 2017.

José Rodrigues Filho
Enviado por José Rodrigues Filho em 22/11/2017
Reeditado em 29/06/2019
Código do texto: T6178700
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