AMÁLGAMA DO CAOS
AMÁLGAMA DO CAOS
autor: j.r.filho.
Zéfiros transportam “doudamente”,
Nuvens cirros, por vezes, passageiras...
“Incitatus” alça nuvens de poeiras
De cores variadas, fogosamente.
O astro-rei sapeca cucas e cucos,
As galeras, nos mares, avariadas,
Calendas com datas improvisadas,
Estaremos, depois, todos malucos?
É provável que “doudos” estejamos
Ao sabor dessa estrela calcinada,
Fado pesado, que não desejamos.
Asas-deltas nos céus esquecidas
Bamboleiam ao sabor, da rajada,
De bons ventos ou de balas perdidas.
Amélia Rodrigues-Ba. 01 de novembro de 2017.