A morte
O espelho dos olhos, tu quebras
a imagem contida, tão triste
pesa o sonho em tuas pálpebras
se é que teu sonho existe.
Desperta, no toque de veludo
penso no beijo e como um bêbado
esqueço, recuo e fico mudo
para não ser refém do teu medo.
E me pedes amor no imprevisto
amor eu tive, confesso, um misto
de tudo que existe de bom...
Sabei que levo algumas rosas
para a morte que não tem horas
se aproximando como um lindo som...