Soneto: Novas cenas
Cama vazia lençóis em desalinhos
Brotando saudades dos momentos
Vividos com liberdades e desatinos
Palco de cenas e tramas hilárias
Que fluíram da noite desvendada
Em mistérios sutis, que teu corpo.
Abrigava para se deleitarem
Em sonhos sonhados, e realizados.
Dois corpos em acesos em chamas vivas
Crepitavam nos ais da noite que findava
E que delirava em risos e em fantasias.
Vividas e que gravadas, ficaram por certo.
No átrio em que as cortinas se fecharam
Deixando-as na esperanças de novas cenas.